O processo de revisão da tarifa de água em Jundiaí deve ter início em março, segundo a assessoria de imprensa da DAE. Neste momento não é possível informar valores e percentuais a serem definidos. O último reajuste ocorreu em março do ano passado. Naquela ocasião, a Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (ARES-PCJ) autorizou o reajuste de 8,06% nas tarifas de água e esgoto e 6,99% para outros serviços realizado pela DAE.

Ainda de acordo com a assessoria da empresa, para a definição da tarifa, “a ARES-PCJ considera os custos de operação e os investimentos necessários para a oferta dos serviços de abastecimento de água, coleta e afastamento de esgoto e tratamento de esgoto”.

Os recursos provenientes da arrecadação dos serviços da DAE Jundiaí são utilizados para captação, adução, tratamento, reservação e distribuição de água; coleta, afastamento e tratamento do esgoto, e para investimentos na ampliação de redes de água e esgoto.

No ano passado – Com o reajuste do ano passado, a tarifa de água para as residências que possuem faixa de consumo de até 10 metros cúbicos por mês passou de R$ 20,47 para R$ 22,12. Para a categoria residencial, com faixa de consumo mínimo, o valor fechado passou de R$ 44,41 para R$ 47,99. Na categoria comercial, a correção do consumo mínimo de 15 metros cúbicos foi de de R$ 53,65 para R$ 57,97 e, para o setor industrial, o mínimo de 50 metros cúbicos passou de R$ 361,17 para R$ 390,28. Nas tarifas de coleta, afastamento e tratamento de esgoto o reajuste aplicado foi o mesmo o mesmo.

O diretor-financeiro da DAE, Evandro Biancarelli, disse, na ocasião do reajuste, que “a correção é necessária para garantir uma receita suficiente para cobrir os custos operacionais, a qualidade dos serviços prestados e os investimentos praticados para ampliar a segurança hídrica do município. A aprovação pelo órgão regulador é importante para que as tarifas assegurem tanto o equilíbrio econômico-financeiro do prestador de serviços de saneamento, como a modicidade tarifária proporcionada aos usuários”.

O reajuste das tarifas era praticado anualmente no mês de fevereiro. No entanto, a gestão anterior não cumpriu os procedimentos dentro do prazo, ficando a cargo da atual administração dar andamento aos trâmites. “Com esse atraso, a empresa perdeu três meses de correção, o que prejudicou o orçamento da DAE em 2017”, informou Evandro.

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