Situação do prefeito de LOUVEIRA continua indefinida

Depois que o relator do processo de cassação do prefeito Nicolau Finamore Júnior (abaixo), de Louveira, um desembargador votou a favor do recurso do político, o restante dos magistrados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidiram pedir vista, ou seja, interromper toda a movimentação jurídica para reavaliar as provas. O julgamento que terminou sem uma decisão ocorreu no final de janeiro e até agora a Justiça Eleitoral não se manifestou mais.

Finamore foi cassado em primeira instância em abril de 2017. Depois, entrou com efeito suspensivo e continua no cargo. Ele recorre em segunda instância. O processo foi motivado devido ao investimento de R$ 1,5 milhão na construção de cinco leitos de UTI para a Santa Casa (foto acima e principal) que só atende casos de até média complexidade. Casos graves são transferidos para os hospitais da Puccamp e Unicamp(Campinas) e São Vicente, em Jundiaí.

Segundo adversários políticos do prefeito, a inauguração das UTI ocorreu no dia 30 de junho de 2016, último dia do prazo permitido pela Justiça Eleitoral para que autoridades com mandato participassem de eventos como este. Os adversários afirmam que dois dias depois da inauguração, a UTI foi desmontada e os pacientes continuaram sendo levados para os hospitais da região.

No dia 6 de julho, a TVB apresentou reportagem sobre o assunto (vídeo acima). As imagens foram usadas nos autos da ação de impugnação de mandato, protocolada pela coligação Louveira Pode Muito Mais, que acusou Finamore de seu autopromover para conseguir a reeleição. A Justiça Eleitoral de Vinhedo julgou o caso e tornou o prefeito de Louveira inelegível por oito anos.

Finamore recorreu e conseguiu o efeito suspensivo. De acordo com nota divulgada pelos adversários dele, “o parecer dos promotores eleitores de São Paulo foi incisivo e confirmou a decisão em primeira instância, pedindo a cassação do prefeito de Louveira e a realização de novas eleições. No entanto, um dos desembargadores votou a favor do recurso de Finamore. Os outros pediram nova análise do processo”.

O Jundiaí Agora tentou contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura e não obteve retorno.

VÍDEO

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