E de repente você se pega olhando para 2017 e chega à conclusão de que não foi um ano dos melhores. Desemprego, falta de dinheiro, inflação. Parece que o Brasil voltou aos tempos do Sarney. Não estávamos mais acostumados com tantas agruras. O ano acabou, começou outro. Na prática não muda nada. É um dia seguido do outro. Mas depois de tantas aflições, impossível deixar de fazer uma pergunta simples e ao mesmo tempo inquietante: o que esperar de 2018?

 

Miguel Haddad, deputado federal pelo PSDB acredita que 2018 será uma encruzilhada. “Se escolhermos o caminho errado, elegendo um salvador da pátria, perderemos novamente o bonde da história – como perdemos no século 19 – e continuaremos a ser, talvez por gerações, um país retardatário. Se abrirmos os olhos para o que já está acontecendo na economia, que começa a dar sinais de recuperação, e elegermos um candidato com a coragem e a experiência necessária para avançarmos nesse processo, poderemos ser parceiros da nova revolução que está em curso, a revolução baseada no conhecimento científico e na tecnologia. Esse é o caminho para deixarmos para trás o subdesenvolvimento, como outras nações já fizeram, legando às futuras gerações um País moderno, próspero e, o que é mais importante, socialmente mais justo.”

 

Para a ex-delegada Fátima Giassetti, que comandou a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Jundiaí por mais de 20 anos e até se aventurou na política, os próximos 12 meses não deverão ser fáceis. “Acredito que será um ano difícil. Muito difícil. As instituições estão falidas. A corrupção está comendo solta. O povo está sendo roubado pelo Governo”, diz.

 

O jornalista Jamilson Tonoli pensa em si e em milhares e milhares de brasileiros que estão desempregados. Jamilson é tema de série de reportagens no Jundiaí Agora onde conta seu drama: cuidar de 21 animais. Precisa voltar a trabalhar. “Espero um país mais justo, com oportunidade de trabalho para todos”, afirma.

 

 

A psicóloga Daniela Menicalli vai na mesma linha. “O que eu mais anseio é a melhora do mercado de trabalho para que as pessoas tenham mais chances e oportunidades de crescimento. Claro que para isto é necessária que a economia do país melhores”, enfatiza.

 

E se a conversa envereda pela economia do Brasil, ninguém melhor do que Pedro Braggio, consultor financeiro, para dar um alento a todos. “Acredito que em 2018 teremos melhores resultados na economia. Claro que não será como gostaríamos. Mas vamos enxergar suave melhora em vários setores. E espero que as pessoas consigam lidar melhor com o dinheiro e ter realmente prosperidade financeira”, diz.

 

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Jundiaí (ACEJ), Elton Monteiro, está totalmente focado na entidade. “Temos boas perspectivas para a ACE Jundiaí em 2018. A entidade vai continuar atuando em prol dos interesses de seus associados mas vamos além desta missão. Queremos colocar a Associação Comercial na vanguarda dos novos tempos. Vamos em busca de inovação para que a entidade continue sendo relevante para associados e para a cidade como um todo.”

 

Na mesma linha vai o presidente do Sincomercio Jundiaí e Região, além da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Edison Maltoni. “As perspectivas para 2018 são otimistas para o mercado em geral. Estamos vivendo um período de recuperação da economia e acredito que o próximo ano será melhor que 2017 e 2016, com crescimento de vários setores, salvo algum escândalo político. Observamos um aumento de 7% nas vendas neste Natal, em relação ao ano passado, e tivemos um faturamento de mais de R$ 3,8 bilhões no varejo, no Estado, neste mês de dezembro. Nosso comércio foi o segundo que mais criou postos de trabalho este ano (703 vagas), perdendo apenas para São Paulo, no Estado, e devemos encerrar o ano com várias efetivações de temporários – mais de 22% segundo pesquisa realizada pelo Sincomercio Jundiaí e Região. Se continuarmos neste ritmo, 2018 tem tudo para ser um ano melhor, consolidando a força do nosso comércio e do empreendedorismo dos varejistas”, enfatiza Maltoni

 

 

E se há os que pensam na economia, também tem aqueles que estão preocupados com a situação política brasileira. A jornalista Conceição Pacheco, que colabora com o Jundiaí Agora com dicas de turismo, gostaria que 2018 seja um ano mais equilibrado na política. “Que estas questões continuem sendo debatidas. Porém, é preciso que as pessoas se respeitem”.

 

 

Rafael Alcadipani, professor da Faculdade Getúlio Vargas (FGV) deseja que “em 2018 a população finalmente consiga eleger representantes dignos para o Congresso Nacional, Assembleias Legislativas, governadores e um presidente que faça o país sair da grave crise em que se encontra”.

 

 

O presidente do PDT de Jundiaí e ex-vereador Gerson Sartori quer um ano de amor e fraternidade “apesar dos obstáculos”. Segundo ele, “conseguiremos superá-los com sensibilidade e voltaremos ao rumo do desenvolvimento, retomando assim nossos direitos”, afirma.

 

 

Para o deputado estadual Junior Aprillanti 2018 será um ano de empenho e dedicação. “Vou continuar trabalhando para conquistar investimentos governamentais necessários para ampliar os serviços públicos prestados pelo Governo do Estado para a população. Meu objetivo é melhorar a qualidade de vida de todos”.

 

 

 

Professora no Centro Universitário Padre Anchieta, a enfermeira obstetra Maria Manoela Duarte Rodrigues, quer, em 2018, mais investimentos na área da Saúde. “Nossa Jundiaí merece atenção mais do que especial na área da Humanização do parto e Puerpério(período após o nascimento do bebê)”.

 

 

Julio Silva, que tantas medalhas e troféus ganhou representando o tênis de Jundiaí, espera que 2018 seja um ano “com muito esporte, saúde e educação. Estamos precisando muito de tudo isto”, conclui. (foto principal: www.alka.lt)