Cenário Econômico – Fim da DESONERAÇÃO vai custar R$ 6 bilhões

Segundo o Estadão, as mudanças feitas pelo Congresso no projeto que acaba com a desoneração da folha de pagamento podem derrubar a economia em quase R$ 6 bilhões por ano. A equipe econômica esperava R$ 8,8 bilhões com a redução da política, mas o valor caiu para R$ 3 bilhões depois das alterações feitas pelo relator Orlando Silva (PCdoB-SP), que manteve o benefício para 15 setores. O Ministério da Fazenda ainda tenta reverter as alterações no texto. A política de desoneração da folha começou em 2011 com o objetivo de estimular a geração de empregos e melhorar a competitividade das empresas. O benefício se dá por meio da substituição da cobrança de uma contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de pagamento das empresas, por um porcentual sobre o faturamento. A alíquota varia de 1% e 4,5%, dependendo do setor.

Ibovespa – Continua com queda acentuada, mas desta vez se descolando do cenário visto no exterior, o benchmark da bolsa brasileiro fechou com queda de 1,30%, aos 84,2898 pontos, com o volume financeiro atingindo R$ 12,058 bilhões, o mais forte da semana. Os grandes destaques foram as ações na Natura, que tiveram um dia volátil após apresentar um resultado acima do esperado e do lado negativo, além da Petrobras, a atenção para Marfrig, com possibilidade da empresa sair do Ibovespa. Já o dólar comercial, teve forte alta de 0,91%, cotado a R$ 3,2905 na venda, em seu maior patamar desde 8 de fevereiro, quando atingiu R$ 3,3023, essa alta é reflexo da fala de Larry Kudlow, novo diretor do Conselho Econômico de Donaldo Trump, que é a favor do dólar forte e também é critico da postura do Fed, ao dizer que o Banco Central deixou por muito tempo a política monetária acomodatícia, como e a favor de endurecer o comércio com a China, sendo assim a Casa Branca confirmou que espera redução do superávit comercial da China com EUA em US$ 100 bilhões.

Startup decora – Empresa brasileira de Florianópolis de visualização 3D e de realidade aumentada foi adquirida pela norte-americana CreativeDrive por cerca de UU$ 100 milhões, um dos maiores negócios envolvendo empresas de tecnologia brasileira. Fundada em 2012, a Decora utiliza a tecnologia CGI (Common Gaterway Interface), que permite gerar páginas dinâmicas, auxiliando as vendas online de produtos de varejistas de decoração nos Estados Unidos e na América Latina. Essa tecnologia simplesmente é inovadora e supera as barreiras de escala tradicionalmente associadas a criação de conteúdo CGI, segundo o presidente da Creative Drive, Myles Peacock.

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Petrobras – Teve prejuízo líquido de R$ 446 milhões em 2017, no quarto ano consecutivo de perdas. O resultado foi afeta pelo acordo da companhia para encerrar processos judiciais movidos por investidores nos Estados Unidos e pela adesão a programas de regularização fiscal, que custaram juntos cerca de R$ 21,6 bilhões. Porém o resultado de 2017 foi o menor dos últimos quatro anos e o resultado operacional ficou em R$ 35,6 bilhões, foi mais do que o dobro do registrado em 2016. (foto acima: www.anasps.org.br)


DIOGO YAMASSAKE

Profissional do Mercado Financeiro certificado pela Comissões de Valores Mobiliários(CVM) e PQO BM&F Bovespa. Contato: diogo.yamassake@wiseadvisors.com.br