Buracos ‘CRÔNICOS’ são causados por infiltrações e desgaste do asfalto

Na última quinta-feira (15), o trecho da rua Siqueira de Moraes, entre a rua XV de Novembro e a avenida União dos Ferroviários, amanheceu interditado. Equipes da DAE trabalhavam bem na esquina, num buraco. Cerca de um mês antes, um outro buraco, no mesmo local, havia surgido e foi tapado com certa rapidez já que aquele local tem grande fluxo de veículo. Este, assim como outros, podem ser considerado buracos ‘crônicos’. Eles surgem, são tampados e, como num passe de mágica, retornam. Conforme a Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos, a teimosia dos buracos deve-se às infiltrações(segundo a nota oficial, ‘microinfiltrações’) e o desgaste do asfalto.

Os motoristas de Jundiaí convivem com os buracos crônicos há um bom tempo. Dois deles, por exemplo, estão na rua Torres Neves. O primeiro, logo depois do viaduto para quem vem da Ponte São João. O outro, na esquina com a rua XV de Novembro. Na rua Vigário JJ Rodrigues, outro buraco que teima em aparecer fica bem no cruzamento com a rua Engenheiro Monlevade. Na rua Bom Jesus de Pirapora existem outros.

O problema é que a briga entre a Prefeitura e os buracos custa dinheiro. O valor estimado para o reparo de um metro quadrado de asfalto é de R$ 65, 19, contando a mão de obra e material. Segundo a Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP), “considerando o valor apresentado por metro quadrado, quanto maior o reparo, maior é o custo, evidentemente. Quanto ao tempo para o reparo, trata-se de um fator relativo: um reparo pode demorar minutos ou horas, dependendo da sua complexidade e ações envolvidas”.

Ainda de acordo com a UGISP, a recorrência de buracos nas ruas citadas pelo Jundiaí Agora (JA) se deve, principalmente, “ao desgaste da pavimentação pelo seu tempo de uso, algo que é previsto durante a execução do projeto e varia em função da sua classificação de tráfego e importância na malha viária. Além disso, pode-se apontar como agravante as obras de manutenção de redes de água e esgoto que, em alguns locais, são realizadas com muita frequência e de forma, afetando as condições estruturais da pavimentação, sua durabilidade e qualidade”.

A nota oficial da Unidade afirma ainda que “todos os projetos de pavimentação levam em conta o tipo de solo no qual a pavimentação será apoiada, sendo, em muitos casos, necessário a realização de trocas de solo considerados moles por solos mais resistentes. No caso de manutenção (tapa-buracos), é levado em consideração a possibilidade de troca de solo pontuais que muitas vezes são necessárias por causa de microinfiltrações causadas por fissuras nas camadas superiores, vazamentos de redes (água e esgoto), e outras infiltrações que comprometem a resistência da pavimentação”.

O texto conclui que “sempre que necessário a UGISP encaminha equipes para as manutenções preventivas. Obras mais efetivas são realizadas de acordo com a disponibilidade de recursos. É feita a analisa das condições para caracterização das soluções a serem aplicadas, já que, muitas vezes, recomenda-se tratamento das camadas inferiores, justamente para evitar a manutenção da via mais de uma vez no mesmo local, evitando-se, assim, desperdícios de recursos públicos”.

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